O 'senhor polêmica'
Carlos Lopes esquenta a noite com as suas ideologias em Palestra na Faculdade Estácio de Sá (RJ-RJ) em outubro de 2006.
Por Mayna Nabuco
20h15min – Após a palestra de Marcelo Csettkey e Marcelo Gil, o jornalista Carlos Lopes tem a palavra. O palestrante diz ter mudado de idéia sobre o tema a ser apresentado em sua palestra que era sobre o seu período acadêmico. Carlos disse acreditar em teorias conspiratórias, pois em todas tem um fundo de verdade. “A verdade não me interessa”, falou o jornalista (alfinetando a dupla) contando que sempre se faz uma pergunta e esta é “Para que e quem serve a verdade?” Carlos Lopes está para terminar um livro e não sabe se irá procurar uma editora para publicá-lo ou irá lança-lo independentemente, porque para tudo hoje em dia se tem jabá, desde o mais alto ao mais baixo escalão. Segundo o ele, a vidinha do jornalista de cobrir buracos de rua o desiludiu. Então ele passou a escrever com deboche. Mas deixou um recado para os futuros profissionais de comunicação: “façam a diferença e não se iludam com dinheiro”, refletiu. Em resposta a pergunta que sempre se faz de “para que e quem serve a verdade” o jornalista Marcelo Csettkey disse que a verdade serve para a dignidade humana, trazendo um clima de debate ao auditório.
Por Amanda Affonso
20h35min – Após discordar de alguns tópicos da palestra anterior, sobre os atentados de 11 de setembro, o jornalista Carlos Lopes transformou a sua palestra num confronto de idéias. Carlos Lopes iniciou falando sobre teoria conspiratória e lançou a seguinte frase: “Já aprendi muita teoria na faculdade. Para mim, a teoria não serve para nada”, disse, seguido de aplausos fervorosos dos alunos. O mediador, professor Pablo Lagnier, por outro lado, defendeu a teoria, rebatendo no ato. “A teoria é necessária para todos nós, o que você diz também existe a teoria”. Outra chama acesa durante o debate foi quando Marcelo Gil e Marcelo Csettkey falaram pela primeira vez sobre as dificuldades que eles tiveram em divulgar o livro na mídia, a exemplo da revista Isto É.
Por Mayna Nabuco
20h55min – O debate desta noite continua pegando fogo. Temas como a guerra do Iraque e a venda de armas pelos Estados Unidos para a indústria bélica tomaram conta do auditório e para acalmar os ânimos mais alterados o mediador da mesa, professor Pablo Lagnier, perguntou a Carlos Lopes sobre sua opinião sobre as resenhas que o convidado escreve para álbuns musicais e obteve a seguinte resposta “Opinião não é nada, até o meu cachorro tem uma. Você tem que ter é embasamento”.
Por Mayna Nabuco
20h15min – Após a palestra de Marcelo Csettkey e Marcelo Gil, o jornalista Carlos Lopes tem a palavra. O palestrante diz ter mudado de idéia sobre o tema a ser apresentado em sua palestra que era sobre o seu período acadêmico. Carlos disse acreditar em teorias conspiratórias, pois em todas tem um fundo de verdade. “A verdade não me interessa”, falou o jornalista (alfinetando a dupla) contando que sempre se faz uma pergunta e esta é “Para que e quem serve a verdade?” Carlos Lopes está para terminar um livro e não sabe se irá procurar uma editora para publicá-lo ou irá lança-lo independentemente, porque para tudo hoje em dia se tem jabá, desde o mais alto ao mais baixo escalão. Segundo o ele, a vidinha do jornalista de cobrir buracos de rua o desiludiu. Então ele passou a escrever com deboche. Mas deixou um recado para os futuros profissionais de comunicação: “façam a diferença e não se iludam com dinheiro”, refletiu. Em resposta a pergunta que sempre se faz de “para que e quem serve a verdade” o jornalista Marcelo Csettkey disse que a verdade serve para a dignidade humana, trazendo um clima de debate ao auditório.
Foto Efraim Fernandes | |
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Carlos Lopes (de laranja) discorda dos 'Marcelos' causando polêmica na palestra que virou debate Palestra vira debate acalorado Divergências de idéias polariza debate entre palestrantes |
Por Amanda Affonso
20h35min – Após discordar de alguns tópicos da palestra anterior, sobre os atentados de 11 de setembro, o jornalista Carlos Lopes transformou a sua palestra num confronto de idéias. Carlos Lopes iniciou falando sobre teoria conspiratória e lançou a seguinte frase: “Já aprendi muita teoria na faculdade. Para mim, a teoria não serve para nada”, disse, seguido de aplausos fervorosos dos alunos. O mediador, professor Pablo Lagnier, por outro lado, defendeu a teoria, rebatendo no ato. “A teoria é necessária para todos nós, o que você diz também existe a teoria”. Outra chama acesa durante o debate foi quando Marcelo Gil e Marcelo Csettkey falaram pela primeira vez sobre as dificuldades que eles tiveram em divulgar o livro na mídia, a exemplo da revista Isto É.
Foto Efraim Fernandes | |
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Carlos Lopes (em pé), com suas "teorias", discorda sobre temas levantados pelos palestrantes gerando debate de idéias ‘Opinar não é fazer jornalismo’ Carlos Lopes acredita que embasamento é o instrumento principal do profissional |
Por Mayna Nabuco
20h55min – O debate desta noite continua pegando fogo. Temas como a guerra do Iraque e a venda de armas pelos Estados Unidos para a indústria bélica tomaram conta do auditório e para acalmar os ânimos mais alterados o mediador da mesa, professor Pablo Lagnier, perguntou a Carlos Lopes sobre sua opinião sobre as resenhas que o convidado escreve para álbuns musicais e obteve a seguinte resposta “Opinião não é nada, até o meu cachorro tem uma. Você tem que ter é embasamento”.
Retirado de www.dorsaltlantica.com.br
Obs: Ainda existe um pouco de dignidade roqueira em algumas pessoas, apesar delas pagarem o preço por isso. Viva o senhor polêmica.
Frederico - frederico@tribunadorock.com